terça-feira, 6 de julho de 2010

É como se nada tivesse acontecido

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“O importante foi preservar a aliança”, diz Alckmin sobre vice de Serra

"Essa discussão do vice está superada, a pesquisa mostra que não teve efeito", sustenta o candidato a governador de São Paulo em rápida entrevista à Fórum.

Por Glauco Faria [05 de julho de 2010]

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou rapidamente à Fórum sobre sucessão presidencial, durante almoço de bolsistas que participam do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Para ele, o imbróglio para a escolha do vice não afetou a candidatura Serra e avalia que a internet pode ser um diferencial na campanha deste ano. Confira abaixo:

Fórum – Estamos a dois dias do início oficial da campanha eleitoral e o senhor já falou sobre a importância do horário eleitoral gratuito. A diferença de tempo entre Dilma e Serra pode ser decisiva para a petista?

Geraldo Alckmin – Acho que não e no caso do segundo turno o tempo será igual, independentemente do número de partidos. O Serra conseguiu um tempo que eu diria ser suficiente com a coligação de PSDB, DEM, PPS, PTB, PMN e PHS. E no segundo turno o tempo é igual.

Fórum – Mas pela polarização entre os dois principais candidatos é possível que não haja segundo turno...

Alckmin – É difícil hoje achar que não haverá segundo turno, o Serra tem boas possibilidades e essa última pesquisa mostrou um crescimento da candidatura dele. Estamos otimistas.

Fórum – A demora para a escolha do vice e também o fato do deputado Índio da Costa não ser tão expressivo politicamente prejudicou a candidatura Serra?

Alckmin – Isso está superado e o importante foi preservar a aliança, a presença dos democratas que, além de trazer força política, garante um bom tempo de televisão. O fato de ser do Rio de Janeiro é bom, porque estamos falando de um dos maiores colégios eleitorais do Brasil. Essa discussão do vice está superada, a pesquisa mostra que não teve efeito.

Fórum – O deputado Índio da Costa tem se manifestado bastante pelo Twitter, o senhor acha que as redes sociais e a internet podem ser um diferencial dessa eleição?

Alckmin – Eu já estou no Twitter, tenho quase 19 mil seguidores e vejo nessa eleição que a questão da informática, do Twitter, da comunicação via internet, vai ter muito mais força porque até a última eleição tudo era praticamente proibido e agora tudo é praticamente permitido. Teremos uma nova mídia, muito forte e com efeito no eleitorado, principalmente o eleitorado jovem.


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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA

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